Quem nós somos

A trajetória do Partido Comunista Brasileiro (PCB), fundado em 25 de março de 1922, é parte constitutiva da história do Brasil. Se, na sua gênese, convergiram os ideais libertários do nascente proletariado, no seu desenvolvimento e consolidação foram sintetizados os processos de maturação de uma organização política que buscava (e ainda busca até hoje) conjugar em suas fileiras os mais destacados dirigentes das lutas dos trabalhadores e representantes da intelectualidade e da cultura brasileira. Quando se tornou um verdadeiro partido de dimensões nacionais, no imediato pósguerra, o PCB revelou-se como a instância de universalização de uma vontade política que fundia o mundo do trabalho com o mundo cultural. Intelectuais do porte de Astrojildo Pereira (um de seus fundadores), Caio Prado Jr., Graciliano Ramos, Mário Schenberg, Jorge Amado, Cândido Portinari, Pagu, entre outros, vinculavam-se a projetos e perspectivas que tinham nas camadas proletárias o sujeito real da intervenção social.

Em Santos, cidade conhecida outrora como "A cidade vermelha" devido à presença maciça de comunistas e outras forças progressistas que visavam a transformação radical da sociedade, a atuação do "Partidão" também foi de protagonismo nas insurreições pelos direitos trabalhistas nas fábricas e no porto, nas resistências contra a ditadura militar (1964-1985), nos movimento estudantil nas mais diversas épocas, entre outras frentes.

Neste período de 90 anos completos em 2012, enquanto muitos resolveram "mudar de time", de consciência tranquila nos orgulhamos de nossos acertos e assumimos nossos erros de maneira que continuamos a lutar por uma sociedade anti-fascista, anti-capitalista, e anti-latifundiária, rumo a uma sociedade comunista.


"Não adianta inventar outros caminhos, porque jamais vão conseguir nos convencer: Capitalismo nunca foi de quem trabalha, nossos direitos só a luta faz valer!" (José Pinto de Lima)